ps.2

Em lógica entrópica das formações sociais, da entropia daquilo que emerge na lógica que emerge em utopia, hobbes, westfalia, uma forma bem acabada de uma particularidade fraturada, nascimento como início de contagem regressiva pra falência por desagregação.

Que no desenvolvimento da técnica e na contingência da materialidade do mundo, se foram necessários alguns séculos para florescer as rachaduras de entrever o fim, de dar a ser visto como particular no tempo, e não como totalidade ontológica inescapável.

Já, no lado comesinho da vida vivida, sentidos e dores, o palco interno do ser:

Afetos, sentimentos, emoção, narrativa: condutores, fluxos materiais, campos de potência para atualizar formas de sociabilidade, de ordenar a si em formas de ser com o outro, e disso aglutinar,

emergir reproduções em instâncias materiais e informacionais que aportem materialidade para enredar e afetar ,formar memética monádica de incorporção de visadas.

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Retomado, um rascunho num papel perdido, desenho de uma ideia que ilustrava o ser, como um corpo que flutua sem gravidade no espaço. Cuja possibilidade de orientação, deslocamento, se direcionar, se punha em movimento tal como campo eletromagnético produzindo rotação.

Motor de estabilização giroscópica que se ativa na interação do ser com o outro
Orientando o espectro de intencionalidade
Direcionando o movimento
Lógica gravitacional do ser com o outro no mundo

{{Que horizonte existencial de possibilidades de constituição ontológica que o ser carrega?, quais as interfaces de interação?,

o que em mim existe para constituir esse horizonte de possíveis que são as potencialidades das possíveis formas desse outro ser?, que mundo esse é o meu que se povoa dessas almas, espíritos de possíveis outros?}}
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Metáfora mecânica da ordenação do campo do pathos para condução da circulação das almas, nas veredas da reprodução social na esteira do regime de acumulação

Na periferia do sistema se busca fabricar o sujeito que propicie o cultivo das melhores formas de expropriar aos seus em nome da acumulação travestida de ordem e progresso.

Assim, operar na conformação das estruturas ideológicas, de justicação das escolhas feitas na necessidade de sobreviver na materialidade da vida, no comesinho da vida vivida no ali,

na racionalidade pré-consciente da sobrevivência do corpo, a ordenação justificante desse ser com o outro sob uma particular forma no mundo.

O biológico afetando a forma do gregário emergindo numa forma de cultura.
A contingência da materialidade do status da técnica configurado em estrutura de poder como ordenador das formas de justificação para

justificar que a contingência histórica da emergência de horizontes de potência de transformação da realidade através da técnica recaem em formação de poder, estrutura de classes,

Deuses dos encantamentos dos papiros da fertilidade divina da irrigação produzindo excedentes em riqueza controlada por mediação do sacerdote;

A razão pura da ciência em "white papers" de algoritimos de maximização do lucro em derivativos por expert de gestão de ativos

E a extensão da desigualdade
Reforma os nomos de anomia
Para justificar a mística insondável
mistificando o que não se justifica senão no primitivo animalesco murado do tecnofeudal

do estado atual do capitalismo embalado através do monismo ontológico do branding em sempre nova fachada pro abjeto, pro indizível, pra gestão técnica da morte, que por aqui vai bem, rumo ao meio milhão de almas vivas pra sussurrar nos pesadelos dos que se sabe, os responsáveis.