Jovem se encontra com amiga virtual em São Paulo, mata ela e posta vídeo rindo ao lado do cadáver.
Nesta segunda-feira (22), Ingrid Oliveira Bueno, de 19 anos, mais conhecida como "Sol", foi assassinada por Guilherme Alves Costa, de 18 anos. Eles se conheceram na internet, pelo jogo Call of Duty, e marcaram de jogar juntos na casa de Guilherme, em Pirituba, Zona Norte de SP.
O caso ganhou grandes proporções após vídeos da prisão do suspeito, que ocorreu nesta terça-feira (23), terem circulado na internet. No momento que era algemado, ele admitiu que matou a jovem, além de dizer que seu estado mental estava apto e a matou porque queria fazer isso.
Ao prestar depoimento no 87º Distrito Policial, ele disse que planejou seu assassinato há cerca de duas semanas, que o motivo dele ter cometido o crime estaria em seu livro e que Sol "atravessou seu caminho" ao se negar a realizar um ataque com ele, ao ser convidada pessoalmente.
Seu livro tem cerca de 51 páginas e nele, Guilherme afirma fazer parte de um "grupo de soldados", que, supostamente, teria feito um ataque ao cristianismo. Ele conta não gosta das pessoas e usa seu próprio ditado para viver em sociedade: "Viva entre máscaras, seja um metamorfo".
Em uma das passagens, diz: "Quando eu machuco uma pessoa emocionalmente, é tão satisfatório, é que eu não tive a chance, mas se tivesse, eu iria sequestrar alguma pessoa que já conheci, feri-la emocionalmente e, depois, machucá-la fisicamente".
Em um dos vídeos que circulam na Internet, o suspeito grava a vítima, debocha a respeito da morte da jovem e trata o caso com frieza, dizendo "Olha só, que maravilha! (risos) Agora, bom, partiu!", e termina a gravação se filmando no espelho de sua casa.
Como, também, gravou um vídeo enquanto estava em um transporte público por seu irmão o ter convencido a admitir o crime após o vídeo do assassinato ter viralizando, dizendo: "Bom, vocês estão achando que é tinta, que é montagem, mas não é, (risos) eu realmente matei ela."
Policiais militares foram à casa, ao receberem uma denúncia. Lá, encontraram o corpo com diversas facadas. Os responsáveis pela Gamers Elite, disseram que Guilherme postou imagens da jovem morta no grupo da organização e pediram para que os demais integrantes não compartilhassem.
Ainda disseram que nunca conheceram o jogador pessoalmente e que "não compactuam com qualquer criminoso de nenhum modo e jamais irá compactuar ou fazer apologias ao mesmo". O caso foi registrado como homicídio qualificado no 87º Distrito e Guilherme teve seu celular apreendido.
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