Tem esse aspecto importante da eleição de Biden: ela nasce de uma gigantesca campanha de estímulo ao voto da parte de minorias, em especial, mulheres e negros.

Eu creio que algo assim poderia ser feito no Brasil também. Explico...

Por mais que tenhamos muito mais eleitoras do que eleitores (a diferença supera os sete milhões de votos), essa desvantagem dos homens é revertida por uma maior abstenção e votos nulos da parte de mulheres.

Nunca pesquisei isso da parte da população negra ou LGBT, mas não duvido que o fenômeno se repita, uma vez que nasce da falta de identificação com as opções na urna.

Eu particularmente gosto da ideia do voto feminino ter uma presença maior porque, qualquer pesquisa retrata isso, é um voto mais estudado, que acredita mais na ciência, na democracia, nos direitos humanos, na prudência e na moderação. E é disso que estamos precisando.

Portanto, se você tem um projeto político para 2022, minha dica era copiar esse bom exemplo americano. Inicie o quanto antes uma campanha para que as pessoas que mais se sentem excluídas busquem votar.