“"Não é o que você NÃO sabe que te mete em encrenca. É o que você sabe com certeza e que simplesmente não é verdade."” – Mark Twain

PARE, PENSE E REFLITA
Observe que a economia comportamental começou com situações simples do cotidiano que foram analisadas - as pessoas fazem muita contabilidade mental - e não tratam o dinheiro da maneira como deveria.
Muitos erros organizacionais poderiam ter sido facilmente evitados se alguém estivesse disposto a dizer ao chefe que algo estava errado. Mas provavelmente ninguém se atreve a dizer por medo da reação oposta.
Podemos trazer essa visão corporativa para dentro de nossa vida social, seja com a família, com os amigos ou até mesmo em uma conversa jogada fora com um conhecido qualquer.
O importante é ressaltar que, mesmo dentro do nosso convívio, onde não temos um chefe para nos reprimir, automaticamente, não falamos a verdade que tem que ser dita por receio das reações negativas.
Quando o assunto é consumo, gastos, austeridade e exageros, a conversa fica ainda mais aflorada pelo lado oposto.
A verdade é que economia não é mágica, não se dá jeitinho, não tem viés político ou ideológico, social e cultural. Economia é uma "matéria" abstrata do ponto de vista psicológico mas exata do ponto matemático e exato.
O conceito final de tudo se resume: Não gaste mais do que receba.
Mas como algo teoricamente tão simples, se torna tão complexo? Do ponto matemático é direto e reto!
Porém, quando envolve-se a questão mental, o Humano é infinitamente mais complicado, tornando a moeda e tudo ao seu redor (economia doméstica, macroeconomia e mercado) tão volátil, que chega ser até incompreensível aos olhos de qualquer pessoa.
Afinal, toda a matemática exata da economia, do câmbio e do ideal econômico, se torna pó a uma simples mudança de atitude tecnicamente irresponsável por parte do indivíduo.
Considero indivíduo neste caso, desde a pessoa mais humilde e sem instrução adequada, passando por grandes profissionais, e por fim, aos Senhores (as) que "cuidam" das políticas públicas (políticos).

ANALOGIAS BARATAS, CURTAS E GROSSAS
- O que acontece quando uma pessoa diminui ou perde a renda repentinamente? Há um "acréscimo da pobreza" na vida dela, seja individualmente ou familiar.
- O que acontece com uma empresa quando ela gasta mais do que produz? Ela empobrece diretamente e se não houver "estímulos fiscais internos ou externos", decreta falência.
- O que acontece se houver apenas um Supermercado na cidade? Preços abusivos, monopólio e estagnação em desenvolvimento do Mercado por falta de opções, concorrentes e livre mercado. Poucos ganham e muitos perdem - não há estímulos para investimentos.
- O que acontece com os governos gastam mais do que arrecadam? Seja por qualquer motivo.
Por mais estímulos que haja (pois somente o governo é capaz de criar dinheiro, literalmente), se não houver produção de riqueza suficiente para arcar com os gastos, a grande massa da população empobrece.
Pois, assim como nos exemplos anteriores:
- há uma diminuição de renda das pessoas;
- há um gasto maior do que a produção;
- há estagnação no país, estado ou município, seja por falta de desenvolvimento estrutural, estatizações e cerceamento da concorrência e livre mercado -…
…acarretando à falta de investimentos.
- Poucos ganham e muitos perdem.
Voltando ao título, não existe maquiagem que esconda a verdade por trás da face quando uma chuva, mesmo que fina e passageira, comece a cair. Desse mesmo modo, a economia real uma hora é descoberta da economia maquiada e fictícia.
O comportamento humano pode maquiar a economia real, atuando irresponsavelmente, empurrando com a barriga e procurando "jeitinhos" para absorver, mitigar e suavizar os impactos profundos que afetarão a população.

Mas a matemática é exata.
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