2/9 - Paulo Guedes tentou incluir na proposta de reforma administrativa dispositivo para facilitar a privatização de empresas estatais de todos os entes da Federação. A ideia estava na versão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que Guedes enviou ao Planalto.
3/9 - O texto original de Guedes ainda tentava suspender o salário de servidores de carreira que concorressem a um cargo político durante as eleições.
4/9 - Uma das minutas da proposta da reforma administrativa, assinada por Guedes, mudava o artigo 173 da Constituição.
5/9 - Esse dispositivo prevê que “a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo”.
6/9 - O texto do ministério retirava o “relevante interesse coletivo” do artigo. Além disso, estabelecia um prazo de três anos para a privatização das empresas estatais caso o chefe do Poder Executivo do ente Federativo não ratificasse “o interesse público.
7/9 - Ou seja, a versão original da PEC invertia a lógica das privatizações. Ao invés de o presidente propor a venda de uma ou outra empresa, o governo ficava previamente autorizado a privatizar todas as empresas,
8/9 - Isso só seria evitado, se houvesse manifestação expressa pela necessidade de manter o controle da atividade estatal.
9/9 - Os documentos sobre a tramitação da reforma administrativa dentro do governo haviam sido mantidos em sigilo pelo Ministério da Economia.

Está muito claro que Paulo Guedes quer destruir o país, em nome de uma agenda pessoal e dos interesses do mercado.
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