Hoje recebemos com preocupação a notícia de que @taliriapetrone, Deputada Federal pelo PSOL-RJ, recorreu à ONU diante das ameaças de morte que vem sofrendo.

Entenda o posicionamento do Instituto Marielle Franco. Segue o fio.
A violência política, como xingamentos, ameaças, ataques físicos ou virtuais, e feminicídios, que em especial mulheres negras sofrem, é um grande sintoma da fragilidade da democracia brasileira.

Os ataques à Talíria não são isolados. [+]
A @ErikakHilton (SP), @renatasouzario, @danimontpsol e @MonicaFPsol (RJ) e as Mulheres Negras Sim (BH) são mais exemplos de deputadas e/ou candidatas negras q sofreram violências políticas, além da recente execução de Tia Sandra, pré-candidata à vereadora de Magé pelo PSB-RJ. [+]
A morte de Marielle é um dos maiores símbolos de violência política contra mulheres negras no mundo. O Brasil é um dos países com maior taxa de homicídio de defensores de direitos humanos. O Estado brasileiro precisa se responsabilizar e fornecer mecanismos eficientes [+]
de proteção e investigação para denúncias, como essas feitas por Talíria. Assim como encontrar o mandante do assassinato de Marielle, é necessário que o Estado também garanta o livre exercício político destas mulheres, que passam por consecutivas violências e silenciamentos. [+]
Enquanto as prioridades do Estado não forem a garantia dos direitos e da plena cidadania de mulheres negras, LGBT’s e periféricas, não poderemos afirmar que há uma democracia efetiva no Brasil. [+]
Como Nina Simone disse e Talíria repetiu em 2018 em sua campanha, "liberdade é não ter medo". Por isso, o Instituto Marielle Franco se solidariza com a Deputada Federal Talíria Petrone e todas as mulheres negras, que diariamente vivem sob ameaça.
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