1/Tenho a impressão de que Bolsonaro ganha ou fideliza o voto de várias famílias cada vez que vai comer um hot dog, tomar caldo de cana, conversar com garis na rua.
A gente (jornalistas) convive tanto com o poder que esquece como as pessoas se sentem distantes dos governantes.
A gente (jornalistas) convive tanto com o poder que esquece como as pessoas se sentem distantes dos governantes.
2/O fascínio das pessoas com a figura do presidente (quem quer que seja) é total e essa atenção tende a torná-las acríticas. O que isso significa? Que a oposição (sem cargos ou encasteladas em palácios estaduais) precisa ir pra rua. Menos redes, menos entrevistas, mais gente.
3/Esse contato próximo é lembrado por anos. Sem cinismo aqui: eu mesmo me recordo com carinho de quando o deputado federal (falecido) João Mellão parou 15 minutos numa padaria em SP para ouvir atentamente meus pais.
* Vídeo de hoje em Foz do Iguaçu (PR)
* Vídeo de hoje em Foz do Iguaçu (PR)
4/Esclarecimento: isso não é torcida, não é simpatia ou antipatia com o gesto de Bolsonaro. É uma reflexão. Apenas.