Certo líder, uma vez, passou a disseminar a imagem de defensor da lei e da ordem, alegando que preservaria valores tradicionais. Foi apioado pela polícia e grupos conservadores que ansiavam pela ampliação da autoridade policial através de um Estado forte e centralizado, polícia

sem ideologia política partidária para manter a primazia dos interesses do país acima de tudo.
Para isso, essa força policial foi reforçada através da incorporação de membros de confiança do Chefe do Governo. A polícia também passou a realizar "ações preventivas", ativismo

policial que deixou muitas pessoas felizes.

O movimento descrito retrata a transformação policial de Aldolf Hitler a partir de sua chegada à Chefia do Governo alemão. Contudo, parece muito próximo do movimento da reformulada Polícia Federal de @jairbolsonaro... justo no mesmo

dia em que dois dos bastiões da imprensa nacional, @folha e @RedeGlobo, denunciaram intimidação - nazistas protegeram a polícia da crítica pública através de censura à imprensa (hoje, no Brasil, a censura é diferente: dá-se por difamação e violência contra seus profissionais,

violência física e verbal, patrimonial e moral).
Esse movimento bastante semelhante assusta, porque, no seio do mesmo Governo, um Secretário de Cultura bolsonarista repetiu gestos e discurso de Goebbels, o Ministro da Propaganda Nazista, sem contar que Ministro da Educação mal

educado, na famigerada e degravada reunião ministerial, disse odiar povos, indígenas ou ciganos, pois só pode existir um povo, o povo nacional: “Ein Reich, Ein Folk” (um Reino, um Povo). E o disse logo depois do presidente deixar bem claro que, aqui, só 1 manda:”Ein Führer” (um

líder).

Caberia lembrar, ainda, a retomada do pensamento daquele que foi ídolo de Hiltler, o teatral Benito Mussolini, para quem um povo realmente livre é um povo armado. É o que se conclui do português ruim de Bolsonaro:
“Por que que eu tô armando o povo? Porque eu não quero

uma ditadura!”
É de claridade solar a ESCALADA DE UM FASCISMO PARDO E TROPICAL.
E não me venham com a chorumela da amizade com Israel. Pra quem ainda não percebeu, a bandeira de Israel, nestas bandas, tem um uso sui generis: não é respeito ao povo judeu, mas um símbolo sagrado

da terra onde nasceu, viveu e morreu Jesus (e, talvez, esteja preso na garganta desses falsos entusiastas de Israel o deicídio covardemente usado contra judeus até João XXIII, pois é lógico que o fascínio termina nos limites da Velha Jerusalém, parecendo-me pouco provável que

tenham algum apreço com a liberdade e a tolerância que dão a tônica cosmopolita a Telavive (um verdadeiro oásis para gays) ou mesmo simpatia pela incrível história da Cesareia de Heródes.
Aos judeus brasileiros que fazem vistas grossas à realidade que nos cerca, restará o papel

do rabino Bengelsdorf, personagem do romance The Plot Against Ametica de Philip Roth.
A certeza do uso político da Polícia Federal brasileira e a suspeita do desejo de sua transformação em uma “Schutzstaffel” não vem da ideia de honestidade de @wilsonwitzel. Não o conheço, não

poderia jamais afirmar qualquer coisa sobre ele. Vem de dois fatores outros:
1) a língua 44 na boca 36 de @CarlaZambelli38, que adiantou a batida policial com uma precisão impressionante; e
2) a Media Provisória 966 do próprio @jairbolsonaro que deu salvo-conduto para corruptos

durante a pandemia.
Ou o presidente é bipolar ou ele está claramente interferindo na PF de maneira seletiva.
Sem contar a zombaria maior: a apreensão do celular do chefe do Estado.

A última vez que a PF atuou como capanga do Governo Federal foi em 2002. Último ano de @FHC na

Presidência, ela foi usada pra tirar @RoseanaSarney da corrida eleitoral daquele ano. Acabou que não deu certo para @joseserra_...
O PT tentou, mas não conseguiu. Bolsonaro, todavia, nem disfarça.

Apoiei Bolsonaro no 2º turno. Ele fez uma campanha legítima e prometeu as melhores

práticas administrativas. No quinto mês se seu Governo, a máscara da honestidade caiu e, hoje, faz 1 ano da escalada autoritário (mesmo que trapalhona).

Só RETARDADOS e RESSENTIDOS reconhecem moralidade em um homem que quer caçar corruptos, mas protege os que estão na sua casa.