Para os amigos que, ao verem minha fala na reunião de 22/4, acham que defendi a "Nova Ordem Mundial", esclareço: é exatamente o contrário. Critiquei a globalização cega aos valores e à liberdade. "Nova Ordem Mundial" é um dos nomes dados a essa globalização cega e desumanizante.
Usei o termo no sentido genérico de “uma nova ordem mundial”, ou seja, de uma nova estrutura mundial de poder. Não me referi à “Nova Ordem Mundial” (NOM) que se tornou marca registrada de um globalismo desenraizado, materialista e antinacional.
Sustento que o Brasil pode participar, com alguns outros países democráticos, na construção dessa nova estrutura baseada na liberdade, na democracia e na soberania, tendo como protagonistas as nações e não organismos supranacionais ou interesses escusos ditos "globais".
Podemos abrir espaço, não tanto para uma nova ordem, mas para uma nova vida internacional, onde a eficiência econômica, tecnológica e comercial jogue a favor da dignidade e da integridade do ser humano, contra mecanismos de controle social ou ideias de “pós-humanismo”.
Comércio é fundamental.
Mas liberdade também.
Uma nova estrutura, uma nova vida internacional, em substituição à “Nova Ordem Mundial” globalista, é necessária para fazer os dois - comércio e liberdade - caminharem juntos.
Mas liberdade também.
Uma nova estrutura, uma nova vida internacional, em substituição à “Nova Ordem Mundial” globalista, é necessária para fazer os dois - comércio e liberdade - caminharem juntos.