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Na hubris infantil estatista, o crescimento "acontece". Fecha a economia, há chatices. O Estado tutelando, indicadores sobem. É natural para quem só vê subsídios e favorecimentos e visitas de ministros e planos nacionais de coisas. 1/
Nesta mentalidade, primeiro o dinheiro não custou a ganhar aos contribuintes, nem dá trabalho a aplicar inteligentemente. Da mesma forma como "apareceu", porque alegadamente o capital autoreproduz-se, pode ser generosa/ barrado sobre problemas e desígnios nacionais e "voilá". 2/
É necessário foco, diligência, know-how, sorte, persistência, sofrimento, etc, para criar riqueza. Gastar, todo o asno faz; se gastar enriquecesse todo o asno era rico. Mas na mentalidade anticapitalista governante tudo se mede pela generosidade com o dinheiro do contribuinte. 3/
Na vida real, as coisas não "acontecem". Particularmente numa crise, muito capital será destruído. Capital que custará imenso a ser refeito. Não só capital "económico" - capital social e político. Isto não será um crescimento "negativo", é destruição deliberada de património. 4/
Acresce que este património não só tinha sido criado a custo, foi criado penosamente ultrapassando as dificuldades sádicas que o Estado português impõe aos portugueses, na criação de riqueza, prosperidade, oportunidades, realização pessoal, familiar, comunitária. 5/
Sumarizando, um lockdown não é um "volto já" - é mesmo pegar fogo à aldeia - casas, moinho e ponte. A nossa aldeia era pobre (e não uma vigorosa cidade) por causa do socialismo. Sofreremos mais com a crise reagindo com socialismo. Temos de ter mais liberdade para a recuperação.
