História real: Quando eu era rico (bons tempos) eu tinha uma piscina no formato do mapa da Paraíba e um jegue na borda que mijava na água
A história é a seguinte: meu pai nasceu em Pombal (PB), numa área pobre. Ele era um garoto solitário. A mãe dele (no caso minha vó) lhe presenteou com um jegue de verdade. Meu pai e o jegue ficaram muito amigos. Infelizmente, ele (o jegue) morreu e meu pai entrou em depressão
Décadas depois, meu pai ficou rico e comprou uma mansão. Aí ele quis homenagear o jegue lá da infância e construiu uma réplica do bicho, além da piscina aí da foto. Era muito legal, porque todo dia eu subia no jegue de pedra e pulava na água. Me divertia muito
No mapa, o azulejo na região de Pombal era maior. Vale lembrar que da genitália do jegue (esculpida com realismo impressionante, pena que não dá pra ver nessa foto) jorrava água, que escorria por um caminho de pedra até a piscina.
Bem, anos depois a gente passou por uma crise financeira e teve que vender a casa. Os novos compradores chegaram e DESTRUÍRAM a estátua do jegue no dia seguinte, sem consultar meu pai -- que obviamente ia querer a relíquia de volta. Resultado? Ele entrou em depressão de novo
Felizmente, ele se recuperou com uma estratégia muito perspicaz e simples: tatuou o jegue no braço. Não tenho foto da tatuagem. Quando encontrá-lo novamente posto aqui.
Gente, amando as declarações pela Paraíba. <3 Agora a foto da tatuagem do jegue, como prometido. Esse aí ninguém destrói
Ps.: O nome do jegue é Roxinho.
O @billybaconbr me alertou que a história do meu pai foi contada no Globo tempo atrás. Vasculhei os arquivos do jornal e é verdade. Foi em 1998. Inclusive encontrei essas duas fotos (feitas pela Márcia Foletto)!